Nem sempre é fácil perceber que o ambiente onde trabalhamos talvez não esteja nos fazendo bem. Afinal, é de senso comum acreditar que o ambiente profissional possa trazer algumas frustrações, principalmente pela convivência com indivíduos muito diferentes. Todos nós sofremos com cargas extensivas de trabalho, prazos cada vez mais curtos e urgentes, líderes ou colegas intransigentes e metas que muitas vezes parecem impossíveis. Tudo isso em um clima de economia instável, guiado por um mundo sobrecarregado de informações que muitas vezes são criadas para prender nossa atenção e desviar nosso foco do que verdadeiramente importa.
O conjunto dessa obra é o surgimento de pessoas angustiadas e frustradas no ambiente de trabalho. O canadense Peter J. Frost chama isso de “a dor emocional inevitável da atual vida corporativa”. Conhecido por suas contribuições nas áreas de diversidade e gestão de recursos humanos, Frost aborda na obra “Toxic Emotions at Work and What to Do About Them” as emoções negativas no ambiente de trabalho e como elas podem afetar a produtividade, a motivação e o bem-estar dos funcionários.
Pesquisas realizadas nessa área já comprovaram que as principais causas desses sentimentos são o excesso de pressão, falta de reconhecimento, ambiente hostil, falta de autonomia, conflitos interpessoais, sobrecarga de trabalho e falta de perspectiva de crescimento profissional. O estudo realizado pela International Stress Management Association (ISMA-BR) em 2020, por exemplo, apontou que 72% dos trabalhadores brasileiros se sentem estressados no ambiente de trabalho, sendo as principais causas o excesso de tarefas e prazos apertados, além da falta de apoio e feedback adequados por parte dos líderes. Outro estudo realizado pela empresa de tecnologia Citrix, em 2021, apontou que 39% dos trabalhadores brasileiros se sentem sobrecarregados de trabalho, enquanto 35% relataram falta de reconhecimento e 31% disseram que o ambiente de trabalho é estressante.
Vamos ter em mente um ambiente corporativo onde, muitas vezes, estamos expostos a situações estressantes e desafiadoras, que podem levar a emoções negativas, como raiva, frustração, inveja e ciúme. Essas emoções acabam prejudicando a saúde mental porque as emoções negativas exigem mais energia e esforço, envolvem incertezas e pressões externas. Quando não há controle sobre a situação, sentimos ansiedade, medo, insegurança, frustração e impotência. A exposição prolongada a essas situações são as principais causas do desenvolvimento de problemas de saúde mental. Isso pode ocorrer porque o estresse crônico afeta a química do cérebro, alterando a produção e o equilíbrio de certos neurotransmissores, como a serotonina, a dopamina e o cortisol. Essas alterações podem levar a uma série de sintomas emocionais, físicos e comportamentais. Por exemplo, a falta de serotonina pode causar sintomas de ansiedade e depressão, enquanto o excesso de cortisol pode causar problemas de sono, ganho de peso e pressão arterial elevada.
Assim, quando não gerenciadas adequadamente, essas emoções se tornam tóxicas, e além de prejudicar a saúde emocional e física, começam a afetar a produtividade e a eficácia da empresa como um todo. As emoções tóxicas mais comuns no ambiente de trabalho incluem raiva, inveja, ciúme, medo, ansiedade e frustração. Elas podem ser expressas de diversas formas, como comportamento agressivo, críticas construtivas excessivas, isolamento social, pessimismo, apatia e falta de motivação. A toxicidade reside justamente no fato de que elas podem se espalhar rapidamente e afetar a cultura da empresa. Exatamente como aponta Frost em seu livro:
As emoções tóxicas podem se espalhar rapidamente entre os funcionários, criando um ambiente de trabalho negativo e destrutivo que pode afetar a moral e o desempenho da equipe como um todo
Ele ainda argumenta que essas emoções podem ser difíceis de detectar e gerenciar, já que muitas vezes são baseadas em percepções subjetivas e não em fatos concretos. Basicamente, em vez de trabalhar juntos para alcançar os objetivos da empresa, os funcionários podem se tornar competitivos e hostis uns com os outros. Isso pode levar a conflitos e a uma diminuição na produtividade e eficácia.
Do meu ponto de vista, a cultura empresarial como um todo, evita discutir o que chamo de “agenda emocional”, o que faz com que o assunto não seja uma prioridade dentro das organizações e acabe sendo ignorado ou minimizado. Com isso, as empresas acabam negligenciando o bem-estar emocional de seus colaboradores, sem se dar conta da importância das emoções na criação de uma cultura integrativa que valorize tanto a produtividade e a qualidade de trabalho quanto a felicidade dos funcionários. Hoje, muito falamos sobre cultura organizacional, que afeta profundamente a identidade e a formação de uma empresa, mas muitas vezes o foco se limita apenas à competitividade do mercado, relacionamentos comerciais, produtividade, vendas e finanças, deixando de lado o aspecto emocional dos colaboradores. Para criar um ambiente de trabalho saudável, é fundamental entender as emoções em todos os níveis hierárquicos e compreender o que motiva o sentimento de pertencimento e reconhecimento no trabalho. É por isso que empresas preocupadas com o futuro têm investido cada vez mais em compreender o ambiente organizacional e como as pessoas se comportam e se relacionam no trabalho.
Por exemplo, hoje já temos alguns estudos que comprovam que a qualidade do ambiente de trabalho pode ser comprometida devido à absorção dos comportamentos emocionais dos líderes, o que pode levar à toxicidade do ambiente. O que reafirma a ideia de que os líderes têm um papel fundamental na criação de um ambiente de trabalho saudável ou tóxico, dependendo da forma como lidam com suas emoções e como isso afeta as pessoas ao seu redor. No artigo que escrevi anteriormente, trago uma série de pesquisas científicas que demonstram a importância de ambientes positivos na saúde em geral e como as emoções negativas afetam o nosso sistema imunológico. Aqui vai o link para você conferir:
Conexão Mente-Corpo: como nossas emoções impactam nosso sistema imunológico
Essa ideia é reafirmada no artigo “A Cultura Emocional do Ambiente de Trabalho”, de Sigal Barsade e Olivia A. O’Neill, publicado no “Harvard Business Review”, que destaca que as emoções são contagiosas e que os líderes desempenham um papel crucial na criação de uma cultura emocional positiva ou negativa no ambiente de trabalho. Os autores descobriram que as emoções dos líderes são absorvidas pelos funcionários, afetando seu bem-estar emocional e seu desempenho. Quando os líderes expressam emoções positivas, como alegria e entusiasmo, os liderados tendem a se sentir mais engajados e satisfeitos no trabalho. Por outro lado, quando os líderes expressam emoções negativas, como raiva e frustração, os liderados tendem a se sentir estressados e desmotivados. Em “Toxic Emotions at Work and What to Do About Them”, Frost avalia, por meio da pesquisa realizada por Joel H Neuman, da State University of New York, em New Paltz, que esse “estresse profissional causado por esse comportamento custe US$ 300 bilhões anualmente à economia americana, estimados em absenteísmo, diminuição da produtividade, rotatividade de pessoal, pagamentos diretos de seguros, médicos e jurídicos, e violência no local de trabalho”.
Diante destes pontos, talvez você esteja se perguntando: então como podemos aprender a gerenciar as emoções tóxicas no trabalho?
Resiliência emocional: um fator crítico para o sucesso no ambiente de trabalho
Todo ambiente de trabalho é carregado de dores emocionais e estas são essenciais para uma vida organizada e equilibrada; no entanto, como já mencionei, o que irá determinar se elas serão tóxicas ou não é como a dor é vivenciada e respondida pelo indivíduo e pelas pessoas à sua volta. Quando estamos sob pressão constante, por exemplo, é comum que sintamos ansiedade, irritação e até mesmo raiva. O estresse também pode levar a uma sensação de sobrecarga emocional, o que pode causar uma série de reações negativas. Mas, é importante ter em mente que muito do lado ruim desse mecanismo natural conhecido como estresse vem da nossa própria interpretação da situação. Quando interpretamos a nossa realidade de forma negativa, podemos criar emoções como raiva, ressentimento e inveja. Essas emoções podem ser especialmente prejudiciais quando são baseadas em mal-entendidos ou falsas crenças. E, quando não sabemos como gerenciar nossas emoções, é mais fácil ficar presos em ciclos negativos que nos levam a sentir emoções prejudiciais.
Isso acontece porque o pensamento negativo tem efeitos prejudiciais em várias áreas do cérebro e pode contribuir para os problemas de saúde mental. O estudo “Increased amygdala activation to angry and contemptuous faces in generalized social phobia”, realizado pela Universidade de Yale, e publicado na revista científica Archives of General Psychiatry em julho de 2012, comprovou, inclusive, que a atividade aumentada da amígdala em resposta a estímulos negativos pode estar relacionada a um maior risco de desenvolver transtornos de ansiedade e depressão. Os resultados mostraram que os participantes que apresentaram maior atividade na amígdala em resposta a estímulos negativos (como rostos com expressões de raiva e desprezo) também apresentaram maior risco de desenvolver transtornos de ansiedade e depressão.
O desenvolvimento de habilidades emocionais, autoconhecimento e da interocepção (percepção do estado interno) são de extrema importância nesse sentido, porque muitas vezes não percebemos que estamos vivenciando reações emocionais negativas até que elas se tornem muito intensas. Entretanto, para lidar com as emoções tóxicas, é importante identificar suas causas e resolvê-las. Isso pode envolver, por exemplo, treino da mente por meio de práticas como meditação e mindfulness. Essas práticas envolvem cultivar a consciência e a atenção plena no momento presente, sem julgamento. Isso significa estar consciente do próprio processo mental e de como a mente interpreta o que está acontecendo ao redor, sem reagir de forma impulsiva às emoções negativas que possam surgir.
Ao cultivar a consciência plena, é possível identificar padrões em suas emoções e comportamentos. Por exemplo, é possível tomar percepção de que se sente ansioso sempre que precisa falar em público, ou de que sente raiva ao ouvir críticas. Com essa consciência, é possível começar a investigar a causa dessas emoções tóxicas. E, ao explorar as causas subjacentes das emoções, podemos começar a resolvê-las. Isso pode envolver trabalhar para mudar sua perspectiva ou pensamentos negativos que estão alimentando essas emoções, ou pode significar tomar medidas concretas para lidar com a causa raiz da emoção. No caso da ansiedade por causa de uma apresentação que precisa fazer, uma opção é praticar a apresentação várias vezes para se sentir mais preparado e confiante. Além disso, essa é uma prática que também pode ajudar a desenvolver a resiliência emocional. Isso significa se tornar mais capaz de lidar com emoções tóxicas quando elas surgirem no futuro. Em vez de ser dominado por essas emoções, passamos a desenvolver a capacidade de reconhecer e processá-las de uma maneira mais saudável e equilibrada.
O estudo “Resiliência em contextos organizacionais”, feito pelos professores de administração especializados em comportamento organizacional Fred Luthans e Carolyn Youssef, examinou como a resiliência emocional pode ajudar os funcionários a lidar com o estresse e a aumentar a produtividade. O estudo destaca como a resiliência emocional pode afetar a produtividade no ambiente de trabalho. Os funcionários com alta resiliência emocional tendem a ser mais engajados e motivados, capazes de lidar com situações de estresse sem se sentirem esgotados ou desanimados. Eles também tendem a ter melhores relações interpessoais e a ser mais adaptáveis às mudanças. Concluindo que a resiliência emocional é um fator crítico no sucesso do funcionário no ambiente de trabalho e que as organizações podem se beneficiar ao investir em programas de desenvolvimento de resiliência emocional para suas equipes, reforçando a ideia de que essa pode ser uma ferramenta valiosa contra as emoções tóxicas, aumentando a produtividade e melhorando a saúde mental dos funcionários.
E como fornecer aos colaboradores esses recursos e ferramentas para lidar com o estresse e as emoções negativas?
A Gestão das emoções tóxicas: a solução para criar um ambiente saudável e produtivo
De volta ao livro “Toxic Emotions at Work and What to Do About Them”, Frost também aponta um caminho de como podemos lidar com as emoções negativas no ambiente de trabalho. Para o autor:
“Muitos gestores não possuem o treinamento sistemático na arte de criar relações produtivas com seu pessoal. Eles foram promovidos ou contratados, muitas vezes, de outras empresas com base em suas habilidades técnicas. Ninguém verifica a competência do gestor para trabalhar com pessoas, ou se o fazem, não dão importância às fracas ou modestas habilidades interpessoais quando comparadas a fortes habilidades de venda ou TI e um recorde de entrega de produtos”.
Em outras palavras, é comum que ao promover ou contratar gestores, as empresas valorizem mais as habilidades técnicas do que habilidades interpessoais. Afinal, essas habilidades técnicas são muitas vezes vistas como mais tangíveis e mensuráveis, enquanto as habilidades interpessoais, como liderança, comunicação e gestão de pessoas, são mais difíceis de serem avaliadas objetivamente. Entretanto, a capacidade de gerir emoções tóxicas no ambiente de trabalho é uma das habilidades mais importantes para o futuro profissional. Frost até mesmo tem um termo para destacar essas pessoas: os “Toxic Handlers”, ou gestores de toxicidade, em tradução livre. Esse termo não é exatamente novidade. Ele surgiu no início dos anos 1990, quando pesquisadores começaram a estudar o impacto das emoções tóxicas nas corporações. Eles descobriram que algumas pessoas tinham um papel específico na gestão dessas emoções e começaram a chamá-las de “gestores de toxicidade”.
Frost acredita que os Toxic Handlers são pessoas que possuem habilidades de comunicação e empatia, e que são capazes de lidar com colegas difíceis ou comportamentos tóxicos sem se deixarem afetar emocionalmente. Eles podem agir como intermediários entre os funcionários tóxicos e a gerência, buscando resolver conflitos, mitigar tensões e manter a harmonia no local de trabalho. Essas pessoas costumam ser líderes de equipe ou colegas de trabalho que têm contato direto com colaboradores que sofrem de estresse, ansiedade ou outras emoções negativas. Elas ajudam a reduzir o impacto das emoções tóxicas, oferecendo suporte emocional, incentivando a comunicação aberta e ajudando a encontrar soluções para os problemas que estão causando estresse.
Os psicólogos americanos Christina Maslach e Michael P. Leiter também apontam o papel crucial dos gestores de toxicidade no livro “A Verdade Sobre Burnout”. A obra, que examina o impacto das emoções tóxicas no esgotamento profissional e na saúde mental dos funcionários, destaca a importância de abordagens eficazes para lidar com essas emoções. Eles afirmam que os bons gestores de emoções tóxicas são fundamentais para o bem-estar dos funcionários e para a produtividade das empresas porque “geralmente têm habilidades interpessoais avançadas e são capazes de lidar com emoções difíceis. Podem fornecer suporte emocional aos colegas de trabalho que estão lidando com estresse e outras emoções negativas”. Mas lidar com emoções tóxicas pode ser extremamente desgastante e desafiador, tanto para a pessoa que está passando por essas emoções quanto para aqueles que estão ao seu redor. Por isso, de acordo com Frost, os gestores de toxicidade devem possuir qualidades principais como empatia, boa comunicação, resiliência emocional, habilidades de solução de problemas e autoconsciência. Em outras palavras, são especialmente hábeis em enxergar e lidar com a agenda emocional.
O americano Travis Bradberry, especialista em inteligência emocional e autor do livro “Emotional Intelligence 2.0”, defende que a inteligência emocional é uma habilidade essencial para enfrentar os desafios emocionais que surgem no local de trabalho, incluindo lidar com comportamentos tóxicos de colegas, chefes ou subordinados. Assim como Frost, ele também argumenta que a inteligência emocional é composta por várias habilidades, incluindo a consciência emocional, a auto regulação, a empatia e as habilidades sociais, que são fundamentais para entender e lidar com as emoções em si mesmo e nos outros. Por isso os gestores de toxicidade devem ser excelentes comunicadores, capazes de expressar ideias, sentimentos e preocupações de maneira clara e eficaz. Assim como ser bons ouvintes, permitindo que os colegas se sintam à vontade para compartilhar suas emoções e preocupações. O que resulta na capacidade de identificar as causas subjacentes das emoções tóxicas e trabalhar para encontrar soluções eficazes. Isso pode incluir mediar conflitos, implementar mudanças na organização ou encaminhar os indivíduos para recursos ou apoio adicionais.
A empatia é fundamental pois essas pessoas precisam ser capazes de se colocar no lugar dos outros e compreender suas emoções e sentimentos. Isso permite que eles identifiquem os problemas emocionais e ofereçam o apoio necessário para ajudar os colegas a lidarem com essas emoções. E já que lidarão com situações estressantes e emocionalmente desgastantes, a resiliência emocional é imprescindível. O que quer dizer que é essencial que esses profissionais estejam cientes de suas próprias emoções e limites, garantindo que cuidem de si mesmos enquanto ajudam os outros. Isso pode incluir praticar o autocuidado, buscar apoio e estabelecer limites saudáveis. Neste ponto, reforço a importância de prepararmos a nossa mente e a necessidade de se olhar para a agenda emocional. Se você quer entender um pouco mais desse conceito e qual a base dos treinamentos que criamos neste tópico, segue um vídeo que fiz recentemente com um professor e escritor norte americano e que fala exatamente deste tema.
Emoções no trabalho: Como lidar com a pressão e manter o equilíbrio.
Essa ligação entre agenda emocional e liderança transformacional, é reforçada no estudo “A influência da inteligência emocional na liderança transformacional” de Peter Harms e Marcus Credé, que comprova como o resultado destes treinamentos resultam em um estilo de liderança que enfatiza a inspiração e a motivação dos funcionários. Os líderes com altos níveis de inteligência emocional tendem a ser mais eficazes na criação de uma cultura organizacional positiva, no desenvolvimento de relacionamentos positivos com os funcionários e na promoção de uma maior satisfação da equipe, que retorna em alto rendimento para as empresas.
Promovendo um ambiente de trabalho mais positivo e construtivo
Com isso em mente, acho que podemos concordar que sim, gerenciar emoções tóxicas é uma tarefa desafiadora, entretanto, estudos e treinamentos da mente já nos mostraram que não só é possível, mas também essencial para o bem-estar dos profissionais e para o sucesso das empresas. O caminho pode ser difícil, mas é essencial para a construção de um ambiente de trabalho saudável e produtivo. É exatamente o que apontam pesquisadores como Rajendra Sisodia, Jagdish Sheth e David B Wolfe, que no livro “Os Segredos das Empresas Mais Queridas”, fazem uma introspecção muito interessante sobre os resultados que as empresas alcançam quando incluem emoções em seus princípios de gestão. Por exemplo, pequenos atos de gentileza, compartilhamento de conhecimento, conversas francas e apoio podem indicar uma cultura emocional caracterizada pelo respeito e pela compaixão.
Quando o ambiente é favorável e motiva as pessoas a expressarem o que sentem, do mesmo modo que preparam outro membros da equipe para ouvi-las, buscando compreendê-las e moldá-las de modo consciente, há uma grande chance de os líderes fazerem a diferença e se tornarem muito mais capazes de motivar seus liderados.
Ao gerir a agenda emocional de maneira eficaz as mudanças pessoais, sociais e ambientais, serão nítidas e os líderes poderão lidar com ambientes de trabalho cada vez mais mutáveis, complexos, incertos e que demandem mudanças de forma realista e flexível, resolvendo problemas e tomando decisões com suas equipes com a devida segurança emocional e social para que cada um possa praticar seu verdadeiro potencial de forma plena. As empresas que se preocupam com a agenda emocional têm muito a ganhar. Portanto, é crucial que as empresas tomem medidas para gerenciar as emoções tóxicas no ambiente de trabalho e promovam um ambiente saudável e produtivo para todos.