Por que é tão difícil viver com falta de propósito?

A dúvida do porquê é tão difícil ter falta de propósito vem sendo contemplada por muita gente. Por conseguinte, chega a famosa questão: como acho meu propósito? Ou também: será que isso é mesmo importante?

Antes de responder a essas perguntas, é essencial entender como funciona de fato a tal da “felicidade”. Primeiramente, a felicidade não é um estado, mas sim uma habilidade. Ou seja, ela pode (e deve) ser praticada com disciplina. Só que para formá-la, são necessários três blocos!

Blocos que possibilitam a felicidade

Primeiro bloco

A nossa satisfação de curto prazo, das nossas necessidades básicas e as que são relacionadas ao status e posição social. Por exemplo, comprar um carro novo, uma roupa bonita ou comer uma boa comida. Seja como for, tudo isso tudo é de curto prazo, mais ligado à nossa satisfação pessoal. Apesar de também serem fatores importantes, não estão sozinhos.

Segundo bloco

Relacionado ao nosso engajamento em sociedade, nosso senso de pertencimento e aceitação em grupos, como família, trabalho ou clube. Uma vez que nós somos seres sociais, nos desenvolvemos dessa forma. Assim sendo, ter essa noção de pertencimento nos ajuda a encontrar nosso lugar no mundo e nos traz felicidade e contentamento.

Terceiro bloco

O tal do propósito. Nós somos seres finitos e temos a característica única na natureza de termos consciência disso. Em outras palavras, somos o único animal do planeta que sabe que um dia vai morrer. Por isso, faz parte da nossa “programação básica” a preservação da espécie. Isto é, sempre que enxergamos que estamos fazendo algo para a sociedade, para outras pessoas e assim por diante, nós estamos ativando algo muito profundo e que tem a ver com a nossa felicidade. Esta parte é a longo prazo e mais focada no outro e na sociedade e menos em nós mesmos. 

Vida com falta de propósito

Quando vivemos uma vida com propósito, nos comportando de acordo com os nossos valores, tendemos a ter mais energia, saber tomar melhores decisões e nos arrepender menos. Dessa forma, temos uma sensação de felicidade maior. Portanto, a falta de propósito é o oposto disso, gerando desanimo e confusão mental.

Como acabar com a falta de propósito?

Uma das estruturas mais adequadas para isso é o conceito japonês do Ikigai, que pode ser entendido como “sua razão de viver”. Em suma, consiste em algo que você gosta de fazer, além de conseguir viver financeiramente disso e ser bom para o mundo. E uma pessoa pode ter mais de um Ikigai, que podem ir mudando com o passar do tempo. 

Ao analisar as estruturas de como acharmos nosso propósito, percebemos algumas similaridades dentro dos sistemas. Uma delas é a mais importante e pode te ajudar nessa investigação: comece a relembrar histórias pessoais e profissionais do seu passado. Certamente, você vai lembrar de pelo menos cinco histórias com forte emoção positiva que contenham esses sentimentos. Se escrever essas histórias em um papel, vai poder relembrar e começar a perceber quais eram os padrões que te faziam se sentir bem. Dessa forma, conseguirá começar a achar o tal do propósito. 

Ajuda do mindfulness na falta de propósito

Neste caso, o mindfulness pode ajudar muito, já que muitas vezes somos pegos de surpresa por pensamentos que não são nossos. Sim, isso é possível. Às vezes, de tanto ouvir uma mesma coisa, nós criamos uma realidade baseada naquilo. Assim sendo, se você não tem uma mente preparada para ter consciência do que está assimilando das outras pessoas e do seu ambiente, é muito provável que acabe tomando decisões em cima disso. 

A prática vai te ajudar a diminuir a “seriedade” dos pensamentos, a focar mais na experiência presente e a analisar suas histórias sem tanto julgamento e com mais foco naquilo que precisa investigar e descobrir. O mindfulness nos ajuda muito a fazer essa jornada interna e o processo de autoinvestigação.

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Autor: Charles Betito, fundador da Mind Station, uma plataforma de conteúdos baseada em mindfulness e consciência aplicada.

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